11 de setembro de 2007

A seriedade do sorriso...

Se você tivesse acreditado
nas minhas brincadeiras
de dizer a verdade:
teria ouvido verdades,
que teimo em dizer brincando...

Falei muitas vezes como palhaço,
Mas nunca,
desacreditei na seriedade,
da platéia que sorria...


(Charles Chaplin)





















Foi pensando no livro "Diário de um Cucaracha", de Henfil, cartunista e jornalista mineiro, morto na década de 80, que decidi escrever este post. Ele foi o criador dos personagens antológicos, como: Graúna, Zéferino, Bode Orelana, Ubaldo - o paranóico, Preto-que-ri, todos com abordagem fortemente política e social. Porém os fradinhos, também personagens seus, tinha características mais marcantes: sarcásticos, ácidos e até mesmo perversos, ambos frades zombavam constantemente das instituições religiosas, sociais, políticas e tudo o que havia pela frente.



Às vezes as idéias se conectam de forma inesperada, e foi por isto que pensei em tratar da seriedade do humor, questão um tanto paradoxal, mas que vem pipocando em minha cabeça já há alguns dias. O texto humorístico é, muitas das vezes, lido em sua superfície, sem a realização de correlações com outros assuntos.



Este livro trata da viagem feita por Henfil aos Estados Unidos, entre os anos de 1973 a 1975. Ele mudou-se para lá para tentar "fazer a América", em suas próprias palavras, e fazer um tratamento médico com crio para seu joelho que apresentava inchaço.










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