10 de maio de 2007

Sobre Antoine Saint-Exupery...

Seu nome completo era Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry. Francês, nascido en Lyon, filho de um conde e uma condessa. Viveu de 1900 a 1944. Foi escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Falecendo em uma missão.

Entre vários trechos de livros que vi de Saint Exupéry, selecionei alguns para deixar aqui:

"Ser homem é precisamente ser responsável. É experimentar vergonha em face de uma miséria que não parece depender de si. É ter orgulho de uma vitória dos companheiros. É sentir, colocando a sua pedra, que contribui para construir o mundo.Querem confundir homens assim como os toureiros e os jogadores. Gaba-se o seu desprezo da morte. Mas eu dou bem pequena importância ao desprezo da morte. Se ele não tem suas raízes em uma responsabilidade aceita é apenas sinal de pobreza ou excesso de mocidade. conheci um suicida moço. Não sei mais que desgosto amoroso o levou a colocar cuidadosamente uma bala no coração. Não sei a que tentação literária cedeu calçando suas mãos de luvas brancas. Mas eu me lembro de ter sentido em face daquele triste espetáculo uma impressão que não era de nobreza, mas de miséria. Ali, atrás daquele rosto amável, sob aquele crânio de homem, não havia existido nada."

Antoine de Saint-Exupery - Livro: Terra dos Homens

"Nada vale o tesouro de tantas recordações comuns, de tantas horas más vividas juntos, de tantas desavenças, de tantas reconciliações, de tantos movimentos afetivos. Não se reconstroem essas amizades. Seria inútil plantar um carvalho na esperança de ter, em breve, o abrigo de suas folhas".

"Terra dos Homens", sobre a morte do amigo e aviador Mermoz.


Outras frases de conteúdo tão intenso quanto dos trechos anteriores, são:

"Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar."
"Se você não encontra o sentido das coisas é porque este não se encontra, se cria.
"

A frase do rei dita ao pequeno príncipe na visita ao seu primeiro planeta.. é mais ou menos assim:

“Julgar a si mesmo é muito mais difícil que julgar os outros, se fizer isso será um sábio.”

Uma síntese do livro "O Pequeno Príncipe" encontra-se na Wikipedia:

"O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas, apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.

É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos."


As obras de Saint-Exupery são universalmente reconhecidas, e em 1998 um asteróide - #2578 - recebeu o seu nome, como forma de homenageá-lo.

Suas principais obras foram:

O aviador (1926);
Correio do sul (1929);
Vôo noturno (1931);
Terra de homens (1939);
Piloto de guerra (1942);
O Pequeno Príncipe (br) - O Principezinho (pt) (1943).

Uma obra póstuma foi Citadelle (1948) (traduzida para o inglês como The Wisdom of the Sands).

Mais detalhes em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Saint_Exupery





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