20 de dezembro de 2006

Fim de tarde

Uma garota e seu cão, perto do lago, corriam.
Mozart, o cão, preocupava-se em perseguir borboletas
e outros seres alados.
Enquanto sua dona, em uma árvore, gravava as letras “M.A.R.”.
Corriam, uma garota e seu cão, perto do lago.
Mozart, o cão, arfava e latia,
como se dissesse algo para sua dona.
Ela, sorrindo, rodopiava,
como se estivesse dançando com um par imaginário.
Uma garota e seu cão corriam perto do lago.
O cão, Mozart, sentado, observava sua dona,
Imaginando se ganharia um biscoito ou algo apetitoso.
Ela, na beira do lago, de braços abertos e olhos fechados,
cantava uma canção.
Corriam perto do lago, uma garota e seu cão.
O cão, Mozart, curioso, de língua de fora,
Olhava pr’ aquela caixinha por trás de alguém.
Feliz por sua dona estar ao seu lado.
Ela, alegre, também sorria pr’ aquela caixinha.
Que com um “clic” imortalizou aquele momento.
Em que o lago e as árvores observavam atentos,
Aquele fim de tarde feliz,
Da garotinha ruiva e seu cão,
Que passeavam, deixando um rastro de alegria,
Naquele fim de tarde encantado.

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